quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O amor como meio, não como fim.


Ashei isso muuuiitoo interessante,
apesar de não concordar com algumas coisas...



- É hora de substituir o ideal romântico do amor que basta em si mesmo (por isso não dura) por uma relação que traga crescimento individual.

Há algo de errado na forma como temos vivido nossas relações amorosas. Isso é fácil de ser constatado, pois temos sofrido muito por amor. Se o que anda bem tem que nos fazer felizes, o sofrimento só pode significar que estamos numa rota equivocada. Desde crianças, aprendemos que o amor não deve ser objeto de reflexão e de entendimento racional; que deve ser apenas vivenciado, como uma mágica fascinante que nos faz sentir completos e aconchegados quando estamos ao lado daquela pessoa que se tornou única e especial. Aprendemos que a mágica do amor não pode ser perturbada pela razão, que devemos evitar esse tipo de “contaminação” para podermos usufruir integralmente as delícias dessa emoção – só que não tem dado certo. Vamos tentar, então, o caminho inverso: vamos pensar sobre o tema com sinceridade e coragem. Conclusões novas, quem sabe, nos tragam melhores resultados.

Vamos nos deter em apenas uma das idéias que governam nossa visão do amor. Imaginamos sempre que um bom vínculo afetivo significa o fim de todos os nossos problemas. Nosso ideal romântico é assim: duas pessoas se encontram, se encantam uma com a outra, compõem um forte elo, de grande dependência, sentem-se preenchidas e completas e sonham em largar tudo o que fazem para se refugiar em algum oásis e viver inteiramente uma para a outra usufruindo o aconchego de ter achado sua “metade da laranja”. Nada parece lhes faltar. Tudo o que antes valorizavam – dinheiro, aparência física, trabalho, posição social etc. – parece não ter mais a menor importância. Tudo o que não diz respeito ao amor se transforma em banalidade, algo supérfluo que agora pode ser descartado sem o menor problema.

Sabemos que quem quis levar essas fantasias para a vida prática se deu mal. Com o passar do tempo, percebe-se que uma vida reclusa, sem novos estímulos, somente voltada para a relação amorosa, muito depressa se torna tediosa e desinteressante. Podemos sonhar com o paraíso perdido ou com a volta ao útero, mas não podemos fugir ao fato de que estamos habituados a viver com certos riscos, certos desafios. Sabemos que eles nos deixam em alerta e intrigados; que nos fazem muito bem.

De certa forma, a realização do ideal romântico corresponde à negação da vida. Visto por esse ângulo, o amor é a antivida, pois em nome dele abandonamos tudo aquilo que até então era a nossa vida. No primeiro momento até podemos achar que estamos fazendo uma boa troca, mas rapidamente nos aborrecemos com o vazio deixado por essa renúncia à vida. A partir daí, começa a irritação com o ser amado, agora entendido como o causador do tédio, como uma pessoa pouco criativa e desinteressante. O resultado todos conhecemos: o casal rompe e cada um volta à sua vida anterior, levando consigo a impressão de ter falido em seus ideais de vida.

Os doentes acham que a saúde é tudo. Os pobres imaginam que o dinheiro lhes traria toda a felicidade sonhada. Os carentes – isto é, todos nós – acham que o amor é a mágica que dá significado à vida. O que nos falta aparece sempre idealizado, como o elixir da longa vida e da eterna felicidade.

Diariamente, porém, a realidade nos mostra que as coisas não são assim, e acho importante aprendermos com ela. Nossas concepções têm de se basear em fatos, nossos projetos têm que estar de acordo com aquilo que costuma dar certo no mundo real. Fantasias e sonhos, ao contrário, têm origem em processos psíquicos ligados à lembranças e frustrações do passado. É importante percebermos que o que poderia ser uma ótima solução aos seis meses de idade, como voltar ao útero materno, será ineficaz e intolerável aos 30 anos. A bicicleta que eu não tive aos 7 anos, por exemplo, não irá resolver nenhum dos meus problemas atuais. É preciso parar de sonhar com soluções que já não nos satisfazem a adaptar nossos sonhos à realidade da condição de vida adulta.

Se é verdade, então, que o amor nos enche de alegria, vitalidade e coragem – e isso ninguém contesta –, por que não direcionar essa nova energia para ativar ainda mais os projetos nos quais estamos empenhados? Quando amamos e nos sentimos amados por alguém que admiramos e valorizamos, nossa auto-estima cresce, nos sentimos dignos e fortes. Tornamo-nos ousados e capazes de tentar coisas novas, tanto em relação ao mundo exterior como na compreensão da nossa subjetividade. Em vez de ser um fim em si mesmo, o amor deveria funcionar como um meio para o aprimoramento individual, nos curando das frustrações do passado e nos impulsionando para o futuro. Casais que conseguem vivê-lo dessa maneira crescem e evoluem, e sob essa condição seu amor se renova e se revitaliza.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

"Se me deixas, eu morro.
Se ficas, será por fraqueza,
e sofrerei de te ver sacrificar tua felicidade."


domingo, 25 de outubro de 2009

preciso gastar em algo, vai ser nisso aqui msmo..

meu problema é esperar demais das pessoas, msmo sabendo que nenhum ser humano é capaz de suprir 100% a necessida do outro, é por isso que muitas vezes nós os decepcionamos, qremos mto de alguem que não pode dar tudo ou a metade do que vc quer...
as pessoas deviam nascer alto suficiente...

aah caralho, esqueci todo o resto que eu ia escrever...

badbadbaadd!!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Eu quero os peixinhos tambem...
=(((((

Tà tudo certo
Me ocupo durante o dia
Compromissada com o amor
Não preciso me preocupar onde ele está
Cansei de chorar
Ultimantente quando me pego assim
Eu viro o jogo
Fico de pé
Limpo a casa
Pelo menos não estou bebendo
Corre por aí
Assim não preciso de ficar pensando em pensar
Esse contentamento silencioso que todo mundo tem
Simplesmente desaparece assim que o sol se poe

Vejo ele nos meus sonhos
Me enche de coragem
Me faz boiar no medo
Afundado na alma
Nada em meus olhos
Coitada de mim assim com ele
A lua está indo embora
E eu acordarei sozinha

Bob é meu coração
Eu prefiro estar agitada
No momento que eu paro
o sono me pega e fico sem respirar
Essa dor no meu peito
Agora que meu dia acabou
A escuridão me encobre
não posso fugir agora
Meu sangue congela
Fico na frente dele
è tudo que posso fazer para assegurar
Quando ele vem até a mim
Me derreto
Se afogando em mim
Nos banhamos debaixo da luz azul

Vejo ele nos meus sonhos
Me enche de coragem
Me faz boiar no medo
Afundado na alma
Nada em meus olhos
Coitada de mim assim com ele
A lua está indo embora
E eu acordarei sozinha

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